Vivência, música e movimento

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A música está presente em todo lugar. Para alguns ela é um hobby, para outros é profissão… Mas você sabia que além de tudo, a música é também uma forma de tratamento? Vamos entender melhor como funciona a Musicoterapia.

A musicoterapia é uma forma de tratar pacientes através da música. Geralmente o paciente acompanha o profissional tocando e/ou cantando a música e as sessões podem ser realizadas em grupo ou individualmente. Já é comprovado cientificamente que cada paciente apresenta melhora gradativa a cada sessão;

Quais são os benefícios?

São muitos os benefícios que a musicoterapia proporciona para quem a pratica, promove socialização, melhora as frequências cardíacas e respiratórias, além de promover a comunicação, expressão e o aprendizado.

Aqui na Angel’s nós trabalhamos com o fisioterapeuta e musicoterapeuta Pablo Garcia, que sempre procura trabalhar com nossos idosos através da música.

Segundo Pablo, “o importante é que todas as vezes que a gente faz o atendimento colocando as músicas para eles, isso libera emoção, gera movimento, relaxa a musculatura, modula o tônus muscular e libera no sistema nervoso central, os neurotransmissores dopaminérgicos que são importantíssimos até para quem tem Parkinson.”

O Pablo gentilmente nos cedeu um pouco dos seus estudos sobre os benefícios que a música gera para os idosos. Confira abaixo!

Músicaterapia

Programa: vivência, música e movimento.

A música promove um evento social entre os idosos.

A música contribui para a estruturação do ser humano, pois provoca sensações, reações, emoções, estimula a atividade física, restabelece padrões de movimento.

Nesse sentido, a música pode ser considerada como importante mediadora no processo de integração do idoso, ou seja, consegue integrar no grupo em que ele está inserido.

Foi pensando nesse assunto que realizamos um projeto de terapia alternativa, realizada encima de práticas baseadas em evidencias científicas comprovadas, nos benefícios que a música contribui na atenção aos idosos.

Tem a finalidade de combater o estilo de vida sedentário, produzir um aumento na expectativa de vida, um bem estar, e causando um comprometimento: intelectual, das faculdades que capacitam o indivíduo para as vivências sociais, da memória, do raciocínio, da orientação tempo-espacial, dos sentidos humanos, fala, paladar, audição, visão e da marcha, do equilíbrio, da comunicação, da afetividade, e da interação social, e ainda com características de inclusão, usamos da música como um instrumento para a realização da abordagem coletiva, em grupo para os idosos.

Manter os idosos unidos em um só ambiente, melhorando assim a interação social e criando oportunidades de trocas afetivas e sociais, de desenvolvimento de novas relações entre os mesmos.

 Baseado em estudos e pesquisas, encontramos, que a sua prática regular e o envolvimento em terapias alternativas, como a música, proporciona um envelhecimento mais saudável (Hoffmeister et al, 2008), proporciona melhor qualidade de vida e aumenta a longevidade de idosos institucionalizados (Frutuoso, 1999) e também que os que participam de atividades lúdicas são capazes de desenvolver relações sociais de apoio e possuem mais chances de reestabelecer suas capacidades funcionais, às vezes perdidas, como também previnem problemas de saúde mental (Carmona e Melo, 2000). Claramente, a música proporcionou um ambiente de trocas, de relações sociais, de atividade física onde o idoso pode ouvir, cantar, bater palmas, bater os pés, falar, conversar, andar, dançar e assim, reestabelecer capacidades funcionais de movimento e resgatar a socialização com os demais idosos.

A música possui uma importante influência na socialização, criatividade, autoestima, memória e atenção e, como resultado, pode melhorar a qualidade de vida do idoso.

Essa dinâmica, não coloca em risco a saúde e o seu bem-estar, tem demonstrado o reestabelecimento saudável de algumas atividades, como: físicas, motoras, psico, e sociais ao longo do desenvolvimento da terapia por meio da utilização da música.

Durante as atividades musicais, nota se, favorecer a aproximação social e o desenvolvimento de afetividades entre os membros da Instituição, promovendo uma melhora na qualidade de vida dos idosos também.

Para a saúde pública, o termo capacidade funcional é um conceito que representa muito bem a instrumentalização e a operacionalização da atenção à saúde do idoso. Sendo assim, terapias alternativas de caráter preventivo, assistencial ou de reabilitação Anais CIEH (2015) – Vol. 2, N.1 ISSN 2318-0854. são fundamentais para a melhora ou manutenção da capacidade funcional e consequentemente da qualidade de vida dos idosos.

Avaliamos a atividade da música como terapia na melhora da mobilidade, através da observação de três itens:

  1. atividades relacionadas à marcha (70% idosos andavam ou movimentavam-se durante as atividades.
  2. b) percussão de músicas, 90% idosos faziam a percussão de músicas em forma de palmas, ou batendo as mãos e/ou os pés em algum lugar, enquanto apenas 10% não faziam.
  3. c) deslocamento/dança 70% idosos, (inclusã cadeirante) deslocavam-se de suas poltronas até outro local e/ou dançavam e apenas 30% não o faziam.

observarmos melhora na mobilidade global ativa, aumento do movimento, diminuição da dificuldade na realização de movimentos, melhora no desempenho funcional e a capacidade motora dos idosos.

 Nesse sentido, proporcionamos a possibilidade ao idoso, ampliar sua comunicação, valorização pessoal e interação social.

 Ao investigar a formação de memória nesses idosos através da música, percebi  que 80% relataram alguma experiência relacionada as músicas tocadas e apenas 20% não relataram, 90% apresentaram emoções durante as execuções de algumas músicas e apenas 10% não apresentaram e 50% sugeriram ou pediram músicas relacionadas a algum evento vivenciado em sua juventude, enquanto apenas 50% não sugeriram.

Foi baseado nessas evidências, que acreditamos no projeto de Terapia alternativa, no acolhimento aos idosos, oferecendo bem estar , humanização, e a necessidade do desenvolver  atividades recreativas, intelectuais, sociais, religiosas, Ong´s, instituições  que sejam capazes de tirar o idoso de sua inatividade física presente nas visitas e programas de vivência, melhorando sua socialização e o resgate ao ser humano, ao indivíduo, ao valor, a vida.

Nesse sentido, a música surge como uma nova forma de tratamento que pode ser usada nesses ambientes, proporcionando uma nova perspectiva de vida aos idosos.

Música é vida e também movimento!

Pablo Alberto Garcia Leal

 

Quer conhecer mais sobre os nossos serviços? Entre em contato no e-mail atendimento@angelslife.com.br ou no número (19) 97406-7434.

 


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