O dia 11 de abril foi nomeado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. A data foi criada para conscientizar e alertar sobre os sintomas e principais tratamentos para a doença de Parkinson. Pensando nisso, decidimos esclarecer algumas das possíveis dúvidas em relação ao tema.

O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é crônica e progressiva, e acontece por conta da perda de neurônios do sistema nervoso central. A doença não compromete a memória ou a capacidade intelectual. Até então, não existem evidências de que a doença seja hereditária.

Segundo o site G1, a cientista Débora Foguel, professora titular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de janeiro) e membro da Academia Brasileira de Ciências, recebeu a medalha Mietta Santiago por conta de seu estudo sobre enovelamento errado de proteínas. Um assunto que tem despertado o interesse de pesquisadores do mundo todo.

Acredita-se que o enovelamento errado de proteínas esteja ligado a doença de Parkinson e ao Alzheimer. Segundo a cientista “Esse é um processo que leva muitos anos, mas, quando os sintomas se manifestam, já há comprometimento dessas regiões do cérebro e os medicamentos de que dispomos no momento são apenas paliativos, isto é, não impedem a formação da doença”

Sintomas e diagnóstico

A doença de Parkinson tem a progressão lenta e não é  fatal ou contagiosa. Os principais sintomas do Parkinson, são: lentidão nos movimentos, alteração de equilíbrio, distúrbios de sono, tremores e rigidez muscular. A progressão da doença é lenta, mas conforme avança, a pessoa passa ter cada vez menos controle em relação a seus movimentos e tremores, e os sintomas vão se intensificando.

Não existe um exame especifico que dê o diagnóstico do Parkinson, portanto, o médico pode levar um tempo para ter um diagnóstico preciso. Na maioria dos casos, os médicos recomendam que o paciente faça exames e acompanhamento com um neurologista para descartar outras hipóteses. Avaliando os resultados destes exames, sintomas e o histórico médico do paciente, o profissional poderá dar um diagnóstico e descartar outras enfermidades que podem estar causando os mesmos sintomas.

Tratamentos

Apesar de todas as pesquisas e avanços científicos, a doença ainda não tem cura conhecida. Entretanto, tem tratamento! Existem muitos tratamentos que visam amenizar e controlam os sintomas.

A fisioterapia é uma ótima opção de tratamento alternativo, podendo ajudar com a melhora do equilíbrio e resistência física. Segundo o site da Sociedade Brasileira de Geriatria Gerontologia, a fisioterapia como tratamento para a doença de Parkinson é uma boa opção pois tenta “adiar o máximo as possíveis complicações, o quanto for possível”.

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Referências:
EBC
Minha Vida